escrito em 3 de abril de 2018
O bisavô conseguiu comprar uma pequena propriedade, depois ela passou para o pai que ao falecer deixou ao jovem Bruno Henrique Rufino, aos 31 anos, levando a história adiante e tomando conta da produção do sítio.
“Foi muito complicado perder meu pai e como não tenho irmãos, tocar sozinho. Mas tive uma boa escola, desde pequeno no meu tempo livre eu o acompanhava e aprendi como lidar com a terra”, conta Bruno que é cooperado Coagrosol e produz manga e goiaba.
A família como muitas outras da região, começou com grãos, passou para o citrus e depois da forte crise da laranja preferiu diversificar para outras frutas.
“Toda cultura tem a sua dificuldade, suas pragas e doenças, baixas de preços, a manga por exemplo, é uma cultura muito mais delicada que o citrus. Mas as escolhi por acreditar que tem mais opções na hora da venda”, conta o produtor.
Bruno é cooperado Fairtrade e destaca como uma das principais vantagens a economia gerada pela compra conjunta de insumos e o melhor preço em relação a indústria e atravessadores na hora de vender sua fruta.
“Fez muita diferença para mim ter orientação em relação ao uso de insumos e também a compra conjunta pois passei a produzir com um custo menor. Aliado a garantia de venda para cooperativa, me encoraja a permanecer nesse caminho e investir mais na minha produção. Posso ficar mais tranquilo tendo a certeza de que vou fazer da roça o sustento da minha família”.
Bruno é casado e junto aos planos de aumentar a família está a certeza de que os frutos de seu trabalho serão cada vez maiores.